quinta-feira, 17 de abril de 2008

O Filho Pródigo - adaptação (continuação)

Como essa é uma adaptação de uma parábola, continua sendo uma parábola. E tem um significado.

Meu amado irmão, ouça o que Deus tem a nos dizer.

O filho pródigo foi aceito novamente em casa por seu pai mesmo após ter cometido um grande pecado. O mesmo aconteceu conosco. Deus nos ofereceu salvação estando nós ainda perdidos no pecado (Efésios 2.1).

Porém, o filho em questão não se arrependeu e não deixou de ser pródigo. Ao se deparar mais uma vez com a riqueza de seu pai, ele põe-se a esbanjar. Esquece a condição em que estava há pouco tempo atrás. Esquece o grande amor e misericórdia que seu pai lhe ofereceu. Esquece que deve ao pai gratidão pelo resto de sua vida, pois estava morto e reviveu (Lucas 15.32).

Ele não tinha o menor direito a nada! Deveria simplesmente gastar seu tempo em conhecer a vontade de seu pai e agradá-lo a qualquer custo. Pois quem ele era a pouco tempo e quem ele se tornou? Um cuidador de porcos estava de volta à mesa de seu pai (Lucas 15.15).

Recentemente ouvi alguém dizer: "Você tem direito. Você é filho de Deus. Exija seu direito de filho. Deus vai te dar o que você precisa, o que você pedir. Não ore dizendo: se for da vontade de Deus, que isto aconteça. Não! Determine. A vitória é sua. Você é mais do que vencedor. Expulse o mal. Você tem autoridade. Na casa de seu pai você não tem liberdade de desfrutar de tudo? Então faça o mesmo com Deus. Ele é seu Pai. Tome posse."

Meu irmão, quem somos nós?

Poderia, por acaso, Deus ser exigido? (Mateus 4.10b) Poderíamos nós determinar alguma coisa? Poderíamos não consultar a vontade de Deus sobre alguma coisa? Paulo nos alerta sobre isso, ensinando que em tudo devemos dizer: "se for da vontade Deus. Se assim Deus quiser".

Vou encerrar deixando uma pergunta que fizeram na EBD (Escola Bíblica Dominical) em minha igreja: "se não houvesse a promessa de ir morar no céu e uma vida eterna, você ainda serviria a Deus? Você aceitaria servir simplesmente em gratidão pelo sacrifício de Jesus para restaurar a nossa comunhão com Deus, o Pai?"

Meu querido irmão, que o sentimento de gratidão inunde o nosso coração e nos faça entender que Deus nos ama demais. Que esse amor nos constranja em nossas atitudes egoístas de nos acharmos alguma coisa perante Deus.

Se podemos curar, libertar de demônios, pregar o Evangelho, batizar, isso não é por poder nosso, nem muito menos Deus nos deu. Ele nos deu o direito de usar o NOME dele. Ele não nos deu uma porção de poder. Toda a glória é de Deus. Sempre quando formos orar intercedendo a Deus, devemos deixar claro que o que vier a acontecer foi feito por Deus, e que ele poderia ter usado qualquer outro instrumento para operar a sua vontade.

O direito que temos é de entrar na presença de Deus, debaixo da proteção do sangue de Jesus Cristo, e adorá-lo por que seu amor é imenso e Ele nos salvou da perdição.

Não exija, irmão, agradeça! Não determine, peça! Não use a autoridade, invoque o nome que é sobre todo nome, Jesus Cristo. Sempre diga: "se for da vontade de Deus" antes de orar por algo. E sempre dê a glória para Ele.

Vamos deixar de ser filhos pródigos, e vamos ser filhos agradecidos!

Grande abraço, continuem orando por mim, e Deus abençoe a vocês.

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