segunda-feira, 5 de maio de 2008

"Eu não tive escolha"...

"Disse Samuel: você agiu como tolo, desobedecendo ao mandamento que o Senhor, o seu Deus, lhe deu; se você tivesse obedecido, ele teria estabelecido para sempre o seu reinado sobre Israel. Mas agora o seu reinado não permanecerá; o Senhor procurou um homem segundo o seu coração e o designou líder de seu povo, pois você não obedeceu ao mandamento do Senhor." (1 Samuel 13.13,14)

Vamos ao resumo dessa história:

Israel estava se preparando para guerrear contra os filisteus. Saul era o rei israelita na época. Todo o exército estava acampado esperando a ordem para ir ao confronto. Saul esperou por sete dias para que Samuel chegasse e consultasse a Deus se eles deveriam atacar ou não. Os filisteus tinham um exército tão numeroso quanto a areia da praia (cf. versículo 5).

Saul, como rei, se viu obrigado a não esperar mais por Samuel e tomar uma decisão (cf.versos 11 e 12). Parecia tudo certo: os filisteus estão para nos atacar e eu não consultei a vontade de Deus; não posso mais esperar; não tenho escolha; vou agir eu mesmo. Este foi o pensamento de Saul. E assim ofereceu um sacrifício a Deus para consultá-lo; porém, esta era uma tarefa exclusiva dos profetas e sacerdotes.

A resposta de Samuel? Você já sabe. Foi o texto com que iniciei este post.

Freqüentemente ouvimos isso, e até dizemos também para justificar algo: eu sei que não foi certo; mas, não tive escolha.

O profeta Samuel foi claro: certo é certo, errado é errado. Deus nos prova nessas situações para ver se seremos fiéis ou não.

Não devemos ser tolos como Saul. Ele teve de sofrer as conseqüências de seus atos. Deus o abandonou em seu reinado, por causa de sua desobediência.

Sempre temos escolhas. Olhando hoje, Saul poderia ter ficado simplesmente parado. Se Israel é o povo de Deus, então Ele se responsabilizaria. De alguma forma teria dado o "sinal verde" para Saul e todo o exército.

Lembrem-se: "A obediência é melhor do que o sacrifício... Pois a rebeldia é como o pecado da feitiçaria, e a arrogância como o mal da idolatria." (1 Samuel 15.22,23)

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