Você conhece alguma coisa capaz de te salvar quando houver uma acusação muito pesada contra você? E se essa mesma coisa, ou alguém, fosse capaz de te condenar quando você achasse que estava fazendo algo muito correto?
Quem tem um amigo muito chegado pode esperar que nas horas mais difíceis ele te salve de uma enrascada. Mas, você esperaria que em algum momento de sua vida, esse mesmo amigo fosse capaz de te denunciar por algo que nem mesmo você pode estar consciente que está fazendo?
Esse "amigo" é o nosso coração. Como está escrito em Jeremias 17.9 "Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso". A Bíblia fala do bem e do mal em que nosso coração pode nos colocar.
Em Romanos 10.9 está escrito: "se com a tua boa confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo". Só podemos ser salvos do pecado e da morte se, primeiramente crermos em nosso coração que Jesus Cristo é o Filho de Deus que veio ao mundo para nos salvar e o confessarmos como Senhor de nossas vidas. Não só crer, mas devemos confessá-lo publicamente com nossa boca, para que todos saibam que o servimos, pois ele demonstrou publicamente seu amor por nós vindo ao mundo para morrer num cruz.
Em contrapartida, veja o que está escrito em 1º Crônicas 28.9 "... E sirva-o de todo o coração e espontaneamente, pois o Senhor sonda todos os corações e conhece a motivação dos pensamentos". Vejam só que maravilha! Deus é soberano, e nos conhece completamente e olha para nós constantemente. Ainda que alguém queira enganar aos outros ou a si mesmo, é impossível enganar a Deus.
Ele conhece nossas verdadeiras intenções em cada atitude que temos. Muitas pessoas dizem: "isso não é pecado" ou "mas fulaninho também faz isso" ou ainda "que mal há nisso?". Meus irmãos, há coisas que são pecado por si mesmas, pois estão condenadas nos ensinamentos bíblicos (por exemplo: os 10 mandamentos). Porém, há coisas que se constituem pecado pela intenção que está em nosso coração. Há pecado em trabalhar? Não! Mas, se eu condiciono a minha alegria à minha realização profissional? Só serei feliz se for o profissional mais bem pago de minha área? Se for o mais graduado? Se receber constantes promoções? - Que diremos disso?
Vamos a um exemplo bíblico. Davi ordenou um recenseamento em Israel, e prestem atenção no detalhe: incitado pelo Diabo - "Satanás levantou-se contra Israel e levou Davi a fazer uma recenseamento do povo" (1º Crônicas 21.1). A contagem do povo não era pecado, Deus mesmo havia ordenado uma vez (Números 1.2,3). O problema aqui foi causado porque Israel estava em guerra, e preocupado com seu poderio bélico, Davi ordenou que o povo apto à guerra fosse contado. Davi estava confiando no exército e não em Deus.
Vamos então vigiar nosso coração e nossos pensamentos, sempre buscando e pedindo a Deus que fortaleça nosso homem espiritual para que possa vencer a natureza carnal, e assim alcançar um coração puro diante de Deus. Bendito seja o Senhor por todo o sempre!
Que Deus os abençoe. Feliz Ano Novo a todos vocês e suas famílias!
(Estarei orando para que Deus continue os abençoando em 2009, e agradeço a vocês de coração pelas visitas que fizeram a este humilde blog, e pelas grandiosas contribuições. Glória a Deus por tudo! Amém)
quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
sábado, 13 de dezembro de 2008
Porque Deus impediu Paulo
Meus amados irmãos e amigos, como é bom estar aqui de volta. Depois de quase 4 meses ausente do blog, fico muito feliz em voltar a postar sobre aquilo que tenho aprendido na Palavra de Deus e tem me levado a um crescimento espiritual, e creio que ao de vocês que leem também. Bendito seja o nome de nosso Deus e Pai que através do Espírito Santo nos revela a Sua palavra. Amém!
Hoje vou escrever sobre um texto que sempre me deixou curioso e algumas pessoas o interpretam de maneira equivocada, mas pela graça de Deus, vou compartilhar com vocês o entendimento que o Espírito Santo me deu.
O texto encontra-se em Atos 16.6,7: "Paulo e seus companheiros viajaram pela região da Frígia e da Galácia, tendo sido impedidos pelo Espírito Santo de pregar a palavra na província da Ásia. Quando chegaram à fronteira da Mísia, tentaram entrar na Bitínia, mas o Espírito de Jesus os impediu".
Paulo pretendia pregar as Boas Novas aos gentios, e o texto diz que ele e seus companheiros foram impedidos pelo Espírito. Como assim? Como Deus o impede alguém? Essa sempre foi minha dúvida.
Neste exemplo acima, Paulo recebeu revelação em sonho de que deveria ir à Macedônia "Depois que Paulo teve essa visão, preparamo-nos imediatamente para partir para a Macedônia, concluindo que Deus nos tinha chamado para lhes pregar o evangelho." (At. 16.10)
Em outro caso, vejam uma situação parecida, em que Paulo foi novamente impedido, desta vez de uma maneira bem clara. Vejam só o que diz em Romanos 15.20: "Sempre fiz questão de pregar o evangelho onde Cristo ainda não era conhecido de forma que não estivesse edificando sobre o alicerce de outro". E logo em seguida, nos versos 22 e 23 ele faz a conclusão correta: "É por isso que muitas vezes fui impedido de chegar até vocês. Mas agora, não havendo nestas regiões nenhum outro lugar em que precise trabalhar, e visto que há anos anseio vê-los...".
Paulo deixa claro que tem consciência de seu ministério com os gentios, e vivia para levar-lhes a mensagem de Cristo. Como pois, ele era impedido por Deus de fazer uma viagem? Isso acontecia sempre que o Espírito Santo revelava a ele alguma região que ainda não havia ouvido o evangelho. Assim era necessário dar prioridade à pregação, ficando em segundo plano outras viagens.
A Bíblia é um conjunto de livros em que muitas vezes vários textos separados se passam na mesma época (principalmente no caso dos livros históricos ) ou que, como nesse caso de Paulo, se completam de uma alguma maneira. Por isso é importante que todo crente tenha conhecimento de toda a Bíblia.
Que Deus abençoe a você e sua família, levando ao pleno conhecimento da Sua palavra e do Seu amor. Até a próxima!
Hoje vou escrever sobre um texto que sempre me deixou curioso e algumas pessoas o interpretam de maneira equivocada, mas pela graça de Deus, vou compartilhar com vocês o entendimento que o Espírito Santo me deu.
O texto encontra-se em Atos 16.6,7: "Paulo e seus companheiros viajaram pela região da Frígia e da Galácia, tendo sido impedidos pelo Espírito Santo de pregar a palavra na província da Ásia. Quando chegaram à fronteira da Mísia, tentaram entrar na Bitínia, mas o Espírito de Jesus os impediu".
Paulo pretendia pregar as Boas Novas aos gentios, e o texto diz que ele e seus companheiros foram impedidos pelo Espírito. Como assim? Como Deus o impede alguém? Essa sempre foi minha dúvida.
Neste exemplo acima, Paulo recebeu revelação em sonho de que deveria ir à Macedônia "Depois que Paulo teve essa visão, preparamo-nos imediatamente para partir para a Macedônia, concluindo que Deus nos tinha chamado para lhes pregar o evangelho." (At. 16.10)
Em outro caso, vejam uma situação parecida, em que Paulo foi novamente impedido, desta vez de uma maneira bem clara. Vejam só o que diz em Romanos 15.20: "Sempre fiz questão de pregar o evangelho onde Cristo ainda não era conhecido de forma que não estivesse edificando sobre o alicerce de outro". E logo em seguida, nos versos 22 e 23 ele faz a conclusão correta: "É por isso que muitas vezes fui impedido de chegar até vocês. Mas agora, não havendo nestas regiões nenhum outro lugar em que precise trabalhar, e visto que há anos anseio vê-los...".
Paulo deixa claro que tem consciência de seu ministério com os gentios, e vivia para levar-lhes a mensagem de Cristo. Como pois, ele era impedido por Deus de fazer uma viagem? Isso acontecia sempre que o Espírito Santo revelava a ele alguma região que ainda não havia ouvido o evangelho. Assim era necessário dar prioridade à pregação, ficando em segundo plano outras viagens.
A Bíblia é um conjunto de livros em que muitas vezes vários textos separados se passam na mesma época (principalmente no caso dos livros históricos ) ou que, como nesse caso de Paulo, se completam de uma alguma maneira. Por isso é importante que todo crente tenha conhecimento de toda a Bíblia.
Que Deus abençoe a você e sua família, levando ao pleno conhecimento da Sua palavra e do Seu amor. Até a próxima!
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
Conhecereis a verdade, e ela vos libertará
Acho que texto mais conhecido do que esse acima, só mesmo aquele que é o texto-áureo da Bíblia. Vamos relembrá-lo? "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3.16).
Isso me traz a mente uma pequena historinha. É mais ou menos assim:
"Havia em uma cidade dois garotos, que apesar de terem idades próximas, nunca se conheceram. Um deles, o mais velho, conhecia um senhor distinto, respeitado por todos; ele era um grande professor. Mas, apesar de conhecê-lo nunca se aproximou dele. Apenas sabia quem era e ouvia algumas histórias acerca dele. O outro garoto porém, nunca o havia conhecido.
"Cresceram, até que um dia os dois foram presos, e se viram sozinhos.
"Por ser demais respeitado, era costume na cidade, que uma vez por ano o professor visitasse o presídio e escolhesse alguém para estar sob seus cuidados; uma chance de reabilitação. Naquele ano, o escolhido foi o homem mais novo, por um simples motivo: o professor nunca havia tido contato algum com ele.
"Os dois tornaram-se próximos, e o homem absorveu cada um dos ensinamentos do professor, mudando completamente, transformando-se numa nova pessoa.
"No ano seguinte, o homem mais velho, que ainda estava preso, foi o escolhido. Porém, ao sair da cadeia recusou-se a ficar com o professor, pois segundo ele, já conhecia os seus ensinamentos, e preferia viver por si só. Pouco tempo depois, foi preso, e com o agravante de haver negado a ajuda do professor, não teve mais oportunidade de liberdade."
O que essa breve história conta, é algo parecido com o que acontece com muita gente na igreja. Desde de pequenos são criados na igreja, estão lá todos os domingos, até participam de grupos. Mas, seu coração está distante dos ensinamentos do Mestre, e ele cairá, e não reconhecendo sua dependência do Mestre, tentará se erguer sozinho, e falhará. E o pecado terá domínio sobre ele.
Diferentemente, acontece com aqueles que um dia agarram a oportunidade oferecida pelo Espírito Santo - sim, porque sempre é Ele quem prepara o momento certo, não nós ou qualquer outra pessoa - e tem suas vidas completamente transformadas, e o pecado não tem mais domínio sobre elas, pois vivem de acordo com os ensinamentos do Mestre.
É disso que o versículo fala: "Conhecereis a verdade, e Ela vos libertará" (João 8.32). E ainda mais em "Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres" (vv 36). Somente será totalmente livre do pecado, aquele que verdadeiramente conhece a verdade.
Sobre aqueles que erram e insistem em negar a necessidade de Deus, sendo que uma vez provaram do seu amor, está escrito sobre eles em Hebreus 6.4-6. Seu fim é terrível! pois, crucificam novamente a Cristo e o expõe a desonra pública, visto que não demonstram uma transformação verdadeira, sendo essa a base do evangelho das Boas Novas, a transformação do homem pecador em um servo de Deus.
Vamos nos esforçar com todas as forças para que conheçamos e prossigamos em conhecer (Oséias 6.3) a Cristo, e os seus ensinamentos. Para o nosso próprio bem , e glória de Deus. Amém, que Deus abençoe a você e sua família e até a próxima!
Isso me traz a mente uma pequena historinha. É mais ou menos assim:
"Havia em uma cidade dois garotos, que apesar de terem idades próximas, nunca se conheceram. Um deles, o mais velho, conhecia um senhor distinto, respeitado por todos; ele era um grande professor. Mas, apesar de conhecê-lo nunca se aproximou dele. Apenas sabia quem era e ouvia algumas histórias acerca dele. O outro garoto porém, nunca o havia conhecido.
"Cresceram, até que um dia os dois foram presos, e se viram sozinhos.
"Por ser demais respeitado, era costume na cidade, que uma vez por ano o professor visitasse o presídio e escolhesse alguém para estar sob seus cuidados; uma chance de reabilitação. Naquele ano, o escolhido foi o homem mais novo, por um simples motivo: o professor nunca havia tido contato algum com ele.
"Os dois tornaram-se próximos, e o homem absorveu cada um dos ensinamentos do professor, mudando completamente, transformando-se numa nova pessoa.
"No ano seguinte, o homem mais velho, que ainda estava preso, foi o escolhido. Porém, ao sair da cadeia recusou-se a ficar com o professor, pois segundo ele, já conhecia os seus ensinamentos, e preferia viver por si só. Pouco tempo depois, foi preso, e com o agravante de haver negado a ajuda do professor, não teve mais oportunidade de liberdade."
O que essa breve história conta, é algo parecido com o que acontece com muita gente na igreja. Desde de pequenos são criados na igreja, estão lá todos os domingos, até participam de grupos. Mas, seu coração está distante dos ensinamentos do Mestre, e ele cairá, e não reconhecendo sua dependência do Mestre, tentará se erguer sozinho, e falhará. E o pecado terá domínio sobre ele.
Diferentemente, acontece com aqueles que um dia agarram a oportunidade oferecida pelo Espírito Santo - sim, porque sempre é Ele quem prepara o momento certo, não nós ou qualquer outra pessoa - e tem suas vidas completamente transformadas, e o pecado não tem mais domínio sobre elas, pois vivem de acordo com os ensinamentos do Mestre.
É disso que o versículo fala: "Conhecereis a verdade, e Ela vos libertará" (João 8.32). E ainda mais em "Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres" (vv 36). Somente será totalmente livre do pecado, aquele que verdadeiramente conhece a verdade.
Sobre aqueles que erram e insistem em negar a necessidade de Deus, sendo que uma vez provaram do seu amor, está escrito sobre eles em Hebreus 6.4-6. Seu fim é terrível! pois, crucificam novamente a Cristo e o expõe a desonra pública, visto que não demonstram uma transformação verdadeira, sendo essa a base do evangelho das Boas Novas, a transformação do homem pecador em um servo de Deus.
Vamos nos esforçar com todas as forças para que conheçamos e prossigamos em conhecer (Oséias 6.3) a Cristo, e os seus ensinamentos. Para o nosso próprio bem , e glória de Deus. Amém, que Deus abençoe a você e sua família e até a próxima!
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
Cidadão do céu, sujeito às leis da terra
Estamos chegando a mais um período de eleições para vereadores e prefeitos, e quando começa essa corrida são muitas as campanhas de conscientização de voto promovidas pelo governo federal.
Este ano, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) lançou uma campanha muito criativa e inteligente sobre a importância não só de votar com responsabilidade, mas também de acompanhar o trabalho de seu candidato após ele haver sido eleito. O slogan diz "quatro anos é muito tempo".
Embalado nesse clima de incentivo ao exercício de nossa cidadania, quero trazer neste post algumas palavras que considero importantes.
Em primeiro lugar, não devemos nunca esquecer que nossa vida na terra é muito breve se a compararmos a eternidade da nossa alma. Como eu já disse de outras vezes, baseado nas cartas do apóstolo Paulo, devemos gastar nossa vida investindo na vida que teremos por toda a eternidade. Ou seja, o melhor caminho é dedicar-se a vontade de Deus para desfrutar de uma vida plena ao Seu lado no céu.
Entretanto, não podemos esquecer de um "pequeno" detalhe: ainda estamos na terra. O apóstolo Paulo em sua carta aos Romanos nos dá alguns conselhos. Vamos ao texto-base de hoje:
"Todos devem sujeitar-se às autoridades governamentais, pois não há autoridade que não venha de Deus; as autoridades que existem foram por Ele estabelecidas. Portanto, aquele que se rebela contra a autoridade está se colocando contra o que Deus instituiu, e aqueles que assim procedem trazem condenação para si mesmos" (Romanos 13.1,2).
Sendo assim, em segundo lugar, de acordo com o texto-base, vemos que toda e qualquer autoridade está debaixo da autoridade maior que é Deus, e todos devem se submeter a elas.
Lembra dos atributos de Deus? Onipresente, onisciente e onipotente? Vamos focar nesse último: onisciente, ou seja, aquele [o único] que detém todo o poder. Em miúdos: se todo o poder pertence a Ele, qualquer um que tenha qualquer tipo de poder, o recebeu de Deus segundo o seu propósito.
Paulo explica algo que resistimos em entender: Deus constituiu cada autoridade e deu-lhes poder, é dever nosso nos submetermos a elas, e Deus se responsabilizará por cada um. É nosso dever orar por nossos governantes e entregá-los nas mãos de Deus.
Então quer dizer que quem tem de ser eleito será porque é da vontade de Deus e eu só tenho que obedecê-lo? E quanto a campanha do TSE? Não devo cobrar os políticos?
A Palavra de Deus nos diz que devemos orar por nossos governantes. Mas não só isso; Paulo nos deu um exemplo claro, que está registrado no livro dos Atos dos Apóstolos (capítulo 25, verso 22). O apóstolo seria açoitado perante todos, porém ele valeu-se de seus direitos de cidadão romano e foi apelando e sendo julgado por cada autoridade em várias instâncias.
Paulo deixou clara a mensagem sobre o nosso comportamento em relação as autoridades. Devemos reconhecer que elas estão debaixo da suprema autoridade - Deus - e por isso devemos honrá-las e obedecê-las. Devemos orar por elas. E devemos exercer os nossos direitos. Se elegemos nossos representantes, temos o direito de cobrá-los (dentro da lei) para que cumpram aquilo que prometeram fazer.
Bem, esse assunto é bem mais extenso do que pensei quando comecei a escrever. Minha intenção era apenas de comentar o texto (que só citei em parte) de Romanos 13,1-7. Para não me estender muito, continuarei o tema nos próximos posts.
Até a próxima, e que Deus inunde a sua vida com a Sua Paz!
Este ano, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) lançou uma campanha muito criativa e inteligente sobre a importância não só de votar com responsabilidade, mas também de acompanhar o trabalho de seu candidato após ele haver sido eleito. O slogan diz "quatro anos é muito tempo".
Embalado nesse clima de incentivo ao exercício de nossa cidadania, quero trazer neste post algumas palavras que considero importantes.
Em primeiro lugar, não devemos nunca esquecer que nossa vida na terra é muito breve se a compararmos a eternidade da nossa alma. Como eu já disse de outras vezes, baseado nas cartas do apóstolo Paulo, devemos gastar nossa vida investindo na vida que teremos por toda a eternidade. Ou seja, o melhor caminho é dedicar-se a vontade de Deus para desfrutar de uma vida plena ao Seu lado no céu.
Entretanto, não podemos esquecer de um "pequeno" detalhe: ainda estamos na terra. O apóstolo Paulo em sua carta aos Romanos nos dá alguns conselhos. Vamos ao texto-base de hoje:
"Todos devem sujeitar-se às autoridades governamentais, pois não há autoridade que não venha de Deus; as autoridades que existem foram por Ele estabelecidas. Portanto, aquele que se rebela contra a autoridade está se colocando contra o que Deus instituiu, e aqueles que assim procedem trazem condenação para si mesmos" (Romanos 13.1,2).
Sendo assim, em segundo lugar, de acordo com o texto-base, vemos que toda e qualquer autoridade está debaixo da autoridade maior que é Deus, e todos devem se submeter a elas.
Lembra dos atributos de Deus? Onipresente, onisciente e onipotente? Vamos focar nesse último: onisciente, ou seja, aquele [o único] que detém todo o poder. Em miúdos: se todo o poder pertence a Ele, qualquer um que tenha qualquer tipo de poder, o recebeu de Deus segundo o seu propósito.
Paulo explica algo que resistimos em entender: Deus constituiu cada autoridade e deu-lhes poder, é dever nosso nos submetermos a elas, e Deus se responsabilizará por cada um. É nosso dever orar por nossos governantes e entregá-los nas mãos de Deus.
Então quer dizer que quem tem de ser eleito será porque é da vontade de Deus e eu só tenho que obedecê-lo? E quanto a campanha do TSE? Não devo cobrar os políticos?
A Palavra de Deus nos diz que devemos orar por nossos governantes. Mas não só isso; Paulo nos deu um exemplo claro, que está registrado no livro dos Atos dos Apóstolos (capítulo 25, verso 22). O apóstolo seria açoitado perante todos, porém ele valeu-se de seus direitos de cidadão romano e foi apelando e sendo julgado por cada autoridade em várias instâncias.
Paulo deixou clara a mensagem sobre o nosso comportamento em relação as autoridades. Devemos reconhecer que elas estão debaixo da suprema autoridade - Deus - e por isso devemos honrá-las e obedecê-las. Devemos orar por elas. E devemos exercer os nossos direitos. Se elegemos nossos representantes, temos o direito de cobrá-los (dentro da lei) para que cumpram aquilo que prometeram fazer.
Bem, esse assunto é bem mais extenso do que pensei quando comecei a escrever. Minha intenção era apenas de comentar o texto (que só citei em parte) de Romanos 13,1-7. Para não me estender muito, continuarei o tema nos próximos posts.
Até a próxima, e que Deus inunde a sua vida com a Sua Paz!
domingo, 17 de agosto de 2008
Você está sentindo?
Algumas frases podem soar como a mais pura verdade se forem temperadas com dois ingredientes especiais: convicção e oportunismo. Se alguém está muito convicto sobre alguma coisa, é muito provável que consiga convencer mais alguém sobre a sua idéia. Quer ser aceito naquilo que fala? Fale a alguém predisposto a te ouvir. Por exemplo, se alguém passa por dificuldades financeiras, fale a ela como ela pode ganhar dinheiro fácil; se ela foi injustiçada, diga-lhe sobre seus direitos; resumidamente, diga ao povo o que ele quer ouvir, e você sempre será aceito.
Há, porém, um enorme perigo aqui! Nós devemos ser instrumentos de Deus, e eu como músico sei muito bem, que instrumento nenhum tem vontade própria e executa a música que bem entender. Somos apenas instrumentos! Mas, esse assunto fica para outro dia.
Hoje quero falar sobre outro assunto. Em vários programas "populares" da TV - aqueles típicos programas de auditório - psicólogos e artistas querendo ser conselheiros ensinam aos telespectadores: "faça aquilo que você realmente deseja; siga seu coração"! Ok, um programa qualquer de TV diz muitas coisas erradas, mas e quando esses ensinamentos entram na igreja?
Quem já não ouviu palavras que incentivam agir quando sentir isso ou aquilo? "Se você sentir em seu coração, faça!", "você está sentindo algo agora?". Não estou fazendo contra-apologia aos sentimentos do coração. Mas, se basear em emoções é um grande risco.
O profeta Jeremias disse em seu livro "Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?" (Jeremias 17.9). Como posso basear minhas atitudes e minhas convicções naquilo que tenho de mais enganoso (o coração)?
Sempre fico desconfiado quando alguém em seu discurso começa a usar elementos emocionais. Emocional e racional vivem em luta; é difícil equilibrar os dois, principalmente se de propósito um dos dois for mais estimulado que o outro por aquilo que se ouve.
Devemos ter cuidado, assim como advertiu o profeta Oséias: "O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento" (Oséias 4.6). Mas, o mesmo profeta deu a receita do remédio, "Então conheçamos, e prossigamos em conhecer ao Senhor" (Oséias 6.3).
Se alguém perguntar: "você está sentindo?", responda, "não, eu estou pensando!". O evangelho é baseado em fé; sobre a racionalidade, o apóstolo Paulo escreveu: "Rogo-vos, pois irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional" (Romanos 12.1).
Eu também nunca havia pensado sobre isso, até ler o livro "Jesus, o maior psicólogo que já existiu" escrito por Mark W. Baker. Ele conta várias histórias de pessoas que foram ao seu consultório com problemas que adquiriram porque basearam suas atitudes em seus sentimentos; "mas, eu senti que devia fazer isso" foi a frase mais repetida aquelas pessoas.
Meus irmãos, nossa fé é racional. Nossas convicções devem ser fundamentadas na palavra de Deus. Nosso coração é mais enganoso e perverso do que todas as coisas. Cuidado! Não vamos nos deixar enganar e sermos destruídos. Deus é nosso Pai e quer nos ensinar a viver em seus caminhos.
Que a Paz de Deus inunde a sua vida. Amém!
Há, porém, um enorme perigo aqui! Nós devemos ser instrumentos de Deus, e eu como músico sei muito bem, que instrumento nenhum tem vontade própria e executa a música que bem entender. Somos apenas instrumentos! Mas, esse assunto fica para outro dia.
Hoje quero falar sobre outro assunto. Em vários programas "populares" da TV - aqueles típicos programas de auditório - psicólogos e artistas querendo ser conselheiros ensinam aos telespectadores: "faça aquilo que você realmente deseja; siga seu coração"! Ok, um programa qualquer de TV diz muitas coisas erradas, mas e quando esses ensinamentos entram na igreja?
Quem já não ouviu palavras que incentivam agir quando sentir isso ou aquilo? "Se você sentir em seu coração, faça!", "você está sentindo algo agora?". Não estou fazendo contra-apologia aos sentimentos do coração. Mas, se basear em emoções é um grande risco.
O profeta Jeremias disse em seu livro "Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?" (Jeremias 17.9). Como posso basear minhas atitudes e minhas convicções naquilo que tenho de mais enganoso (o coração)?
Sempre fico desconfiado quando alguém em seu discurso começa a usar elementos emocionais. Emocional e racional vivem em luta; é difícil equilibrar os dois, principalmente se de propósito um dos dois for mais estimulado que o outro por aquilo que se ouve.
Devemos ter cuidado, assim como advertiu o profeta Oséias: "O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento" (Oséias 4.6). Mas, o mesmo profeta deu a receita do remédio, "Então conheçamos, e prossigamos em conhecer ao Senhor" (Oséias 6.3).
Se alguém perguntar: "você está sentindo?", responda, "não, eu estou pensando!". O evangelho é baseado em fé; sobre a racionalidade, o apóstolo Paulo escreveu: "Rogo-vos, pois irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional" (Romanos 12.1).
Eu também nunca havia pensado sobre isso, até ler o livro "Jesus, o maior psicólogo que já existiu" escrito por Mark W. Baker. Ele conta várias histórias de pessoas que foram ao seu consultório com problemas que adquiriram porque basearam suas atitudes em seus sentimentos; "mas, eu senti que devia fazer isso" foi a frase mais repetida aquelas pessoas.
Meus irmãos, nossa fé é racional. Nossas convicções devem ser fundamentadas na palavra de Deus. Nosso coração é mais enganoso e perverso do que todas as coisas. Cuidado! Não vamos nos deixar enganar e sermos destruídos. Deus é nosso Pai e quer nos ensinar a viver em seus caminhos.
Que a Paz de Deus inunde a sua vida. Amém!
sábado, 9 de agosto de 2008
Novo Feed
Olá a todos! A Paz do Senhor.
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Deus abençoe a você! Fique na Paz de Cristo
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quinta-feira, 7 de agosto de 2008
Rei x Pai
Como será morar em um reino? Estar em um lugar governado por um único líder absoluto, responsável por todo o povo que habita em um território. Por mais que eu assista filmes de época, não consigo atingir tal imaginação.
Seria possível falar pessoalmente com esse rei? Vamos relembrar a história de Ester.
Houve uma época em que o povo judeu esteve dominado pelos medos e persas, e seu imperador era Assuero. Sua rainha o desonrou e ele determinou que outra mulher deveria assumir a coroa em seu lugar. Todas as mulheres da região foram trazidas até o palácio, e uma por noite era apresentada ao rei. Entre elas estava Ester; esta porém, nunca disse ao rei que era judia.
Quando chegou a vez de Ester ir à presença do rei Assuero, ele gostou muito dela e tornou-a rainha. Certo dia, após uma cilada tramada por Hamã, o principal príncipe do reino, o rei decretou que todos os judeus deveriam ser mortos. Ester precisava tomar uma atitude para defender o seu povo; isso seria uma notícia bombástica ao rei.
Ester chamou em secreto a Mardoqueu (seu tio) e disse-lhe que avisasse a todo o povo judeu que jejuasse com ela, e ela iria falar com o rei (Ester 4.15,16).
"Sucedeu, pois, que ao terceiro dia Ester se vestiu com trajes reais, e se pôs no pátio interior da casa do rei, defronte do aposento do rei; e o rei estava assentado sobre o seu trono real, na casa real, defronte da porta do aposento.
"E sucedeu que, vendo o rei à rainha Ester, que estava no pátio, alcançou graça aos seus olhos; e o rei estendeu para Ester o cetro de ouro, que tinha na sua mão, e Ester chegou, e tocou a ponta do cetro." (Ester 5.1,2)
Veja só tudo o que foi necessário para que Ester pudesse ir falar com o rei. Ela arriscou-se, podendo ser morta por procurar o rei sem ser chamada. Para saber o final da história, leia o resto do livro de Ester =)
Agora, veja só este outro texto: "Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno" (Hebreus 4.16).
Quanta diferença! Quanto privilégio recebemos através do sacrifício de nosso Senhor Jesus!
Podemos entrar confiadamente; Ester sabia que corria um risco. A diferença, é que nosso rei é também nosso Pai! Ele nos ama tanto, que nos dá livre acesso a ele. Podemos chegar à sua presença e clamarmos por socorro sempre que precisarmos. Ele é nosso Rei!
Deus nos abençoe, e refresque nossa memória para que nunca esqueçamos essa enorme mudança que Jesus proporcionou. Ele é maravilhoso! Que toda a nossa vida seja dedicada ao louvor desse rei de amor. Amém!
Seria possível falar pessoalmente com esse rei? Vamos relembrar a história de Ester.
Houve uma época em que o povo judeu esteve dominado pelos medos e persas, e seu imperador era Assuero. Sua rainha o desonrou e ele determinou que outra mulher deveria assumir a coroa em seu lugar. Todas as mulheres da região foram trazidas até o palácio, e uma por noite era apresentada ao rei. Entre elas estava Ester; esta porém, nunca disse ao rei que era judia.
Quando chegou a vez de Ester ir à presença do rei Assuero, ele gostou muito dela e tornou-a rainha. Certo dia, após uma cilada tramada por Hamã, o principal príncipe do reino, o rei decretou que todos os judeus deveriam ser mortos. Ester precisava tomar uma atitude para defender o seu povo; isso seria uma notícia bombástica ao rei.
Ester chamou em secreto a Mardoqueu (seu tio) e disse-lhe que avisasse a todo o povo judeu que jejuasse com ela, e ela iria falar com o rei (Ester 4.15,16).
"Sucedeu, pois, que ao terceiro dia Ester se vestiu com trajes reais, e se pôs no pátio interior da casa do rei, defronte do aposento do rei; e o rei estava assentado sobre o seu trono real, na casa real, defronte da porta do aposento.
"E sucedeu que, vendo o rei à rainha Ester, que estava no pátio, alcançou graça aos seus olhos; e o rei estendeu para Ester o cetro de ouro, que tinha na sua mão, e Ester chegou, e tocou a ponta do cetro." (Ester 5.1,2)
Veja só tudo o que foi necessário para que Ester pudesse ir falar com o rei. Ela arriscou-se, podendo ser morta por procurar o rei sem ser chamada. Para saber o final da história, leia o resto do livro de Ester =)
Agora, veja só este outro texto: "Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno" (Hebreus 4.16).
Quanta diferença! Quanto privilégio recebemos através do sacrifício de nosso Senhor Jesus!
Podemos entrar confiadamente; Ester sabia que corria um risco. A diferença, é que nosso rei é também nosso Pai! Ele nos ama tanto, que nos dá livre acesso a ele. Podemos chegar à sua presença e clamarmos por socorro sempre que precisarmos. Ele é nosso Rei!
Deus nos abençoe, e refresque nossa memória para que nunca esqueçamos essa enorme mudança que Jesus proporcionou. Ele é maravilhoso! Que toda a nossa vida seja dedicada ao louvor desse rei de amor. Amém!
domingo, 3 de agosto de 2008
Um cantinho a sós
Imagine você e a pessoa a quem você ama. Pra onde você a levaria para provar o seu amor por ela? Uma praia deserta? Um hotel? Uma viagem pela Europa? Deus te levaria para o deserto. Trágico? Não, romântico!
"Portanto, agora vou atraí-la; vou levá-la para o deserto e falar-lhe com carinho" (Oséias 2.14).
Recapitulando o contexto do texto acima:
Oséias foi profeta durante os reinados de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias, reis de Judá, e de Jeroboão, filho de Jeoás, rei de Israel. Nesse período os judeus se envolveram com outros povos e adquiriram alguns costumes de culto a outros deuses.
Deus não gostou nada desse atitude de seu povo. Disse-lhes que os castigaria por tal comportamento até que se arrependem-se profundamente, e de coração contrito pedissem perdão. Deus estava levando-os ao deserto.
No deserto os recursos são muito escassos. Não há companhia. É um lugar propício para reflexão. Não há interferência; nada com que se possa se distrair.
Essa era a intenção de Deus: levar Israel a um momento de reflexão para que se arrependesse de suas más atitudes, e se voltasse para Deus.
Mas, Deus não é sádico. Preste bem atenção ao versículo: "vou atraí-la". Ele não disse: "vou enviá-la"; ou seja, Deus estaria lá com seu povo para cuidar dele. E mais, disse também: "... e falar-lhe com carinho". O propósito não era colocar de castigo; era demonstrar seu amor.
Tudo fica muito claro no verso 16: "Naquele dia", declara o Senhor, "você me chamará 'meu marido'; não me chamará mais 'meu senhor'". E ainda no verso 19: "Eu me casarei com você para sempre; eu me casarei com você com justiça e retidão, com amor e compaixão".
Quer maior declaração de amor do que essa?
Deus ainda faz isso nos dias de hoje conosco, seu povo por adoção. Ele nos atrai para o deserto para lá, longe do barulho do mundo, das interferências, nos falar com carinho e nos instruir.
Quando estiver no deserto, lembre-se: Deus está lá com você para demonstrar seu amor.
Que Deus continue abençoando a vocês. Até a próxima!
"Portanto, agora vou atraí-la; vou levá-la para o deserto e falar-lhe com carinho" (Oséias 2.14).
Recapitulando o contexto do texto acima:
Oséias foi profeta durante os reinados de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias, reis de Judá, e de Jeroboão, filho de Jeoás, rei de Israel. Nesse período os judeus se envolveram com outros povos e adquiriram alguns costumes de culto a outros deuses.
Deus não gostou nada desse atitude de seu povo. Disse-lhes que os castigaria por tal comportamento até que se arrependem-se profundamente, e de coração contrito pedissem perdão. Deus estava levando-os ao deserto.
No deserto os recursos são muito escassos. Não há companhia. É um lugar propício para reflexão. Não há interferência; nada com que se possa se distrair.
Essa era a intenção de Deus: levar Israel a um momento de reflexão para que se arrependesse de suas más atitudes, e se voltasse para Deus.
Mas, Deus não é sádico. Preste bem atenção ao versículo: "vou atraí-la". Ele não disse: "vou enviá-la"; ou seja, Deus estaria lá com seu povo para cuidar dele. E mais, disse também: "... e falar-lhe com carinho". O propósito não era colocar de castigo; era demonstrar seu amor.
Tudo fica muito claro no verso 16: "Naquele dia", declara o Senhor, "você me chamará 'meu marido'; não me chamará mais 'meu senhor'". E ainda no verso 19: "Eu me casarei com você para sempre; eu me casarei com você com justiça e retidão, com amor e compaixão".
Quer maior declaração de amor do que essa?
Deus ainda faz isso nos dias de hoje conosco, seu povo por adoção. Ele nos atrai para o deserto para lá, longe do barulho do mundo, das interferências, nos falar com carinho e nos instruir.
Quando estiver no deserto, lembre-se: Deus está lá com você para demonstrar seu amor.
Que Deus continue abençoando a vocês. Até a próxima!
quinta-feira, 31 de julho de 2008
Vivendo o presente; pensando no futuro
"Quem deseja ter alguma coisa amanhã tem que plantar hoje". Quem teria dito isso? Um agricultor? Um administrador? Um economista?
Estou tentando fazer algumas economias pensando em construir um futuro tranquilo e bem aconchegado. Mas, dinheiro não dá em árvore; é necessário trabalhar; para trabalhar, tem que estudar; e assim por diante.
Essa é uma filosofia que a grande maioria das pessoas conhece: é necessário batalhar para conseguir alcançar os meus sonhos. Quanto mais alto se sonha, maior é a batalha.
Hoje relembrei uma história, que vez por outra ouvi com personagens diferentes. Passei algum tempo sem ver uma pessoa frequentar a igreja, e então lhe perguntei o que houve. Ela disse que havia se decepcionado com as pessoas; seus amigos não estavam tratando-a bem. Como já disse, não vem ao caso quem disse isso, pois ouvi várias vezes de diferentes personagens.
Com mais maturidade, relembrei essa história e fiquei pensando comigo: será que na escola/faculdade somos tratados bem por todos? E no trabalho? No entanto não abrimos mão nem de um nem de outro. Não abandonamos escola/faculdade/curso porque nossos amigos se afastaram. Não mudamos de trabalho por que nossos colegas não nos dão mais atenção. Porquê?
A resposta é simples: objetivo! Quando temos um objetivo firmado dificilmente abrimos mão dele. Qual o nosso objetivo em frequentar uma igreja? O que estamos buscando lá? Porque nos decepcionamos tanto?
O apóstolo Paulo escreveu aos Coríntios: "Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens" (I Coríntios 15.19).
Existe uma vida que vai muito além desta que temos aqui na terra. Ela é eterna; pode ser na presença de Deus, se quisermos.
Se investimos em coisas que desfrutaremos apenas durante a vida aqui na terra, que é tão curta, por quê não investimos igualmente ou mais numa vida que não tem fim?
Ah! se soubéssemos escolher corretamente nossas prioridades... Devemos pedir incessantemente ao Espírito Santo que nos ensine a viver aqui de forma que seja um investimento para nossa vida espiritual, sem desperdiçar tempo.
Fã de economia e administração ou não, invista! Não só nessa vida aqui na terra, sobretudo, invista em sua vida espiritual.
Deus abençoe você e sua família. Não se esqueça: a família é um projeto de Deus e não pode falhar. Amém!
Estou tentando fazer algumas economias pensando em construir um futuro tranquilo e bem aconchegado. Mas, dinheiro não dá em árvore; é necessário trabalhar; para trabalhar, tem que estudar; e assim por diante.
Essa é uma filosofia que a grande maioria das pessoas conhece: é necessário batalhar para conseguir alcançar os meus sonhos. Quanto mais alto se sonha, maior é a batalha.
Hoje relembrei uma história, que vez por outra ouvi com personagens diferentes. Passei algum tempo sem ver uma pessoa frequentar a igreja, e então lhe perguntei o que houve. Ela disse que havia se decepcionado com as pessoas; seus amigos não estavam tratando-a bem. Como já disse, não vem ao caso quem disse isso, pois ouvi várias vezes de diferentes personagens.
Com mais maturidade, relembrei essa história e fiquei pensando comigo: será que na escola/faculdade somos tratados bem por todos? E no trabalho? No entanto não abrimos mão nem de um nem de outro. Não abandonamos escola/faculdade/curso porque nossos amigos se afastaram. Não mudamos de trabalho por que nossos colegas não nos dão mais atenção. Porquê?
A resposta é simples: objetivo! Quando temos um objetivo firmado dificilmente abrimos mão dele. Qual o nosso objetivo em frequentar uma igreja? O que estamos buscando lá? Porque nos decepcionamos tanto?
O apóstolo Paulo escreveu aos Coríntios: "Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens" (I Coríntios 15.19).
Existe uma vida que vai muito além desta que temos aqui na terra. Ela é eterna; pode ser na presença de Deus, se quisermos.
Se investimos em coisas que desfrutaremos apenas durante a vida aqui na terra, que é tão curta, por quê não investimos igualmente ou mais numa vida que não tem fim?
Ah! se soubéssemos escolher corretamente nossas prioridades... Devemos pedir incessantemente ao Espírito Santo que nos ensine a viver aqui de forma que seja um investimento para nossa vida espiritual, sem desperdiçar tempo.
Fã de economia e administração ou não, invista! Não só nessa vida aqui na terra, sobretudo, invista em sua vida espiritual.
Deus abençoe você e sua família. Não se esqueça: a família é um projeto de Deus e não pode falhar. Amém!
segunda-feira, 28 de julho de 2008
Os últimos serão os primeiros
"Então Pedro tomando a palavra disse: Eis que nós deixamos tudo e te seguimos; que receberemos?
"E Jesus disse-lhes: ... E todo aquele que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou mulher, ou filhos, ou terras, por amor do meu nome, receberá cem vezes tanto, e herdará a vida eterna. Porém, muitos primeiros serão últimos, e muitos últimos serão primeiros." (Mateus 19.27-30)
Há poucos dias esse texto foi lido como tema de uma pregação em minha igreja e um amigo perguntou: "o que o texto quer dizer: os últimos serão os primeiros"? Parei um pouco e pensei: nunca meditei nisso. Pedi a ele um tempo para reler e pedir revelação a Deus. Não demorou muito, e Ele falou comigo.
A Palavra de Deus é incrível e se complementa em muitos pontos. Há uma parábola que Jesus contou e está registrada também no evangelho segundo Mateus, capítulo 20, até o verso 16. Fala de um grande agricultor, dono de uma vinha; ele saiu à rua e contratou trabalhadores desde a manhã até a tarde e acertou o preço com eles. Depois, saiu novamente, mais tarde, e contratou mais trabalhadores. Por fim, faltando pouco para acabar o dia, contratou mais trabalhadores. Na hora do pagamento, pagou a todos por igual. Os primeiros reclamaram, mas o agricultor respondeu: por acaso não lhes paguei o que foi combinado? E se eu quiser ser generoso com esses últimos, o dinheiro não é meu?
Amados, as vezes fazemos como Pedro. Achamos que porque estamos há mais tempo no evangelho do que outros, temos mais direitos, teremos maior recompensa.
O trabalho é um só. A graça derramada por Deus é uma só. O sacrifício de Jesus foi um só.
Primeiro e último são na verdade um jogo de palavras não para indicar ordem de entrada no céu, ou coisa parecida, mas sim com relação a importância e recompensa a ser entregue.
Assim, o texto afirma que, muitas pessoas que se acham importantes serão as menores no reino de Deus, pois já receberam sua recompensa aqui na terra. Porém, muitos que aqui são pequenos e até desprezados, mas têm um coração sincero diante de Deus, estes receberão grande recompensa no reino dos céus.
Portanto, muitos primeiros serão últimos; e muitos últimos serão primeiros.
Quer uma dica? Jesus mesmo disse: bem-aventurado aquele que sofre injustiça por causa do evangelho, porque grande é o seu galardão no céu (cf. Mateus 5.11,12).
Deus abençoe você e sua família! Até a próxima!
Obs.: os posts voltarão a ser mais freqüentes, agora estou com internet em casa =)
"E Jesus disse-lhes: ... E todo aquele que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou mulher, ou filhos, ou terras, por amor do meu nome, receberá cem vezes tanto, e herdará a vida eterna. Porém, muitos primeiros serão últimos, e muitos últimos serão primeiros." (Mateus 19.27-30)
Há poucos dias esse texto foi lido como tema de uma pregação em minha igreja e um amigo perguntou: "o que o texto quer dizer: os últimos serão os primeiros"? Parei um pouco e pensei: nunca meditei nisso. Pedi a ele um tempo para reler e pedir revelação a Deus. Não demorou muito, e Ele falou comigo.
A Palavra de Deus é incrível e se complementa em muitos pontos. Há uma parábola que Jesus contou e está registrada também no evangelho segundo Mateus, capítulo 20, até o verso 16. Fala de um grande agricultor, dono de uma vinha; ele saiu à rua e contratou trabalhadores desde a manhã até a tarde e acertou o preço com eles. Depois, saiu novamente, mais tarde, e contratou mais trabalhadores. Por fim, faltando pouco para acabar o dia, contratou mais trabalhadores. Na hora do pagamento, pagou a todos por igual. Os primeiros reclamaram, mas o agricultor respondeu: por acaso não lhes paguei o que foi combinado? E se eu quiser ser generoso com esses últimos, o dinheiro não é meu?
Amados, as vezes fazemos como Pedro. Achamos que porque estamos há mais tempo no evangelho do que outros, temos mais direitos, teremos maior recompensa.
O trabalho é um só. A graça derramada por Deus é uma só. O sacrifício de Jesus foi um só.
Primeiro e último são na verdade um jogo de palavras não para indicar ordem de entrada no céu, ou coisa parecida, mas sim com relação a importância e recompensa a ser entregue.
Assim, o texto afirma que, muitas pessoas que se acham importantes serão as menores no reino de Deus, pois já receberam sua recompensa aqui na terra. Porém, muitos que aqui são pequenos e até desprezados, mas têm um coração sincero diante de Deus, estes receberão grande recompensa no reino dos céus.
Portanto, muitos primeiros serão últimos; e muitos últimos serão primeiros.
Quer uma dica? Jesus mesmo disse: bem-aventurado aquele que sofre injustiça por causa do evangelho, porque grande é o seu galardão no céu (cf. Mateus 5.11,12).
Deus abençoe você e sua família! Até a próxima!
Obs.: os posts voltarão a ser mais freqüentes, agora estou com internet em casa =)
sexta-feira, 18 de julho de 2008
Espera só meu pai chegar
Antes de começar esse post gostaria de esclarecer que tinha outro assunto em mente, até já estava com o texto aberto, mas o Espírito Santo me orientou a continuar a "série" sobre confiança em Deus. Isso me lembra uma história:
"Certo garoto estudava numa escola primária, e um dia foi surpreendido por outro bem mais velho que o ameaçou bater se o mais novo não lhe desse seu próprio lanche. O pequeno olhou seriamente para o mais velho e disse: 'não tenho medo de você. Até que você me bata, espere só meu pai chegar. Ele vai te dar uma lição.'
"O garoto mais velho fechou a mão e preparou-se para bater o pequeno, mas outro garoto lhe disse: 'cuidado! Você já viu o pai dele? Você nem sabe como ele é. Cuidado!' Aquilo deixou o grandão pensativo. Bater ou não bater? E, com esse pensamento o grandão ficou quieto.
"O pequenino foi protegido pelo bom testemunho que deu do seu pai."
É exatamente assim que acontece em nossa vida espiritual. Somos pequenos e muitos problemas e provas nos surpreendem em nosso dia-a-dia e querem roubar nossa confiança, alegria, nossas esperanças, aquilo que temos de mais valioso. É importante estarmos firmados em Deus para resistir.
Só podemos dar testemunho daquilo que conhecemos. Assim como na história do garoto pequenino, devemos dar testemunho do poder de nosso Pai dos céus. Quando os problemas vieram contra nós devemos orar a Deus e mostrar a afronta que está vindo contra nós, que estamos a serviço de Deus. Aconteceu um episódio parecido com um rei em Israel. Ele orou e disse "Senhor, é contra ti que estão afrontando. Levanta-te!" E assim foi, Deus ouviu sua oração e enviou um anjo que destruiu 185 mil soldados do exército adversário. (II Reis 19)
Se o garoto enfretasse o grandão, poderia ter apanhado. Mas ele confiou em seu pai, e tirou de si qualquer responsabilidade sobre o que acontecesse ali. É isso que Deus quer de nós. Confiança, não valentia. É saber que a vingança vem do Senhor, e que Ele nos ama e nunca nos deixará injustiçados.
Deus é fiel! Não se esqueça disso, ele cuida de você e tomará conta de qualquer injustiça contra você. Até a próxima!
"Certo garoto estudava numa escola primária, e um dia foi surpreendido por outro bem mais velho que o ameaçou bater se o mais novo não lhe desse seu próprio lanche. O pequeno olhou seriamente para o mais velho e disse: 'não tenho medo de você. Até que você me bata, espere só meu pai chegar. Ele vai te dar uma lição.'
"O garoto mais velho fechou a mão e preparou-se para bater o pequeno, mas outro garoto lhe disse: 'cuidado! Você já viu o pai dele? Você nem sabe como ele é. Cuidado!' Aquilo deixou o grandão pensativo. Bater ou não bater? E, com esse pensamento o grandão ficou quieto.
"O pequenino foi protegido pelo bom testemunho que deu do seu pai."
É exatamente assim que acontece em nossa vida espiritual. Somos pequenos e muitos problemas e provas nos surpreendem em nosso dia-a-dia e querem roubar nossa confiança, alegria, nossas esperanças, aquilo que temos de mais valioso. É importante estarmos firmados em Deus para resistir.
Só podemos dar testemunho daquilo que conhecemos. Assim como na história do garoto pequenino, devemos dar testemunho do poder de nosso Pai dos céus. Quando os problemas vieram contra nós devemos orar a Deus e mostrar a afronta que está vindo contra nós, que estamos a serviço de Deus. Aconteceu um episódio parecido com um rei em Israel. Ele orou e disse "Senhor, é contra ti que estão afrontando. Levanta-te!" E assim foi, Deus ouviu sua oração e enviou um anjo que destruiu 185 mil soldados do exército adversário. (II Reis 19)
Se o garoto enfretasse o grandão, poderia ter apanhado. Mas ele confiou em seu pai, e tirou de si qualquer responsabilidade sobre o que acontecesse ali. É isso que Deus quer de nós. Confiança, não valentia. É saber que a vingança vem do Senhor, e que Ele nos ama e nunca nos deixará injustiçados.
Deus é fiel! Não se esqueça disso, ele cuida de você e tomará conta de qualquer injustiça contra você. Até a próxima!
sexta-feira, 11 de julho de 2008
Com ordem e sem interferências
Estou lendo atualmente o livro de Deuteronômios; é o quinto livro do Pentateuco, e também foi escrito por Moisés. O livro trata do ensinamento da Lei judaica, a qual foi dada por Deus a Moisés para orientar a conduta do povo quando chegasse a Terra Prometida.
Moisés, como narrador principal, vai lembrando ao povo como foram seus passos desde a libertação no Egito, a peregrinação pelo deserto e a espera pela posse de fato do seu novo território e lar.
Dois versículos em especial me chamaram a atenção na leitura de hoje:
"Vocês, porém, não adorarão ao Senhor, o seu Deus, como eles adoram os deuses deles." (Deuteronômio 12.4)
"Vocês não agirão como estamos fazendo aqui, cada um fazendo o que bem entende." (Deuteronômio 12.8)
O ser humano é fortemente tentado, esteja onde estiver, a adquirir os costumes do povo que o cerca, principalmente se parecerem de alguma forma atrativos. Isso acontece por causa da necessidade de aceitação que homens e mulheres têm.
Deus foi categórico em alertá-los antes mesmo que qualquer coisa acontecesse: não se misturem! (não façam como eles fazem). O próprio Deus ensinou ao seu povo a adorá-lo; imitar outros povos, mesmo que para adora a Deus, seria como um pecado de rebeldia, pois eles estariam rejeitando os ensinamentos de seu Deus, o Senhor.
Como fazemos isso hoje em dia. Vamos fazer paródia daquela música que tá fazendo o maior sucesso; vamos criar uma balada gospel. E muitas outras idéias. É verdade estamos no tempo da graça, e não da Lei, mas o Senhor ainda exige reverência no nosso comportamento.
O apóstolo Paulo já advertia aos cristãos em Corinto "Mas, faça-se tudo decentemente e com ordem" (1 Coríntios 14.40). Algumas pessoas levam o texto ao pé-da-letra: "faça-se tudo". Não é bem assim; Deus não é incoerente. Quanto a esse "tudo" devemos confrontá-lo com os ensinamentos escritos no resto de toda a Bíblia.
Moisés também advertiu aos israelitas de outra maneira: "não continuem fazendo como fazem hoje". Deus exige renovação de nossas vidas e mudança de comportamento. As vezes passamos por situações que nos exigem improvisar algumas coisas, como por exemplo, Jonas, quando orou dentro do ventre do peixe. Algumas pessoas usam esse texto para justificar a idéia de que podemos orar de qualquer maneira (deitado, por exemplo).
O povo israelita quando esteve peregrinando no deserto recebeu ordens de Deus de como deveriam proceder com a adoração e os holocaustos. Porém, o próprio Deus disse-lhes que quando chegassem a terra em que habitariam definitivamente (terra prometida a Abraão, Isaque e Jacó) deveriam mudar os seus costumes. Deixa de lado o improviso e fazer da forma como Deus merece.
Resumindo, devemos sempre apresentar a Deus o que temos de melhor em cada situação. Se temos pouco, que nossa oferta seja o nosso melhor, se porém, temos muito, que seja oferecido cem vezes melhor. E não nos deixemos contaminar com os costumes de outros povos (nosso caso, o mundo/pecado) em nossa maneira de adorar a Deus. Ele é santo!
Deus abençoe vocês com todas as bênção celestiais. Amém!
Moisés, como narrador principal, vai lembrando ao povo como foram seus passos desde a libertação no Egito, a peregrinação pelo deserto e a espera pela posse de fato do seu novo território e lar.
Dois versículos em especial me chamaram a atenção na leitura de hoje:
"Vocês, porém, não adorarão ao Senhor, o seu Deus, como eles adoram os deuses deles." (Deuteronômio 12.4)
"Vocês não agirão como estamos fazendo aqui, cada um fazendo o que bem entende." (Deuteronômio 12.8)
O ser humano é fortemente tentado, esteja onde estiver, a adquirir os costumes do povo que o cerca, principalmente se parecerem de alguma forma atrativos. Isso acontece por causa da necessidade de aceitação que homens e mulheres têm.
Deus foi categórico em alertá-los antes mesmo que qualquer coisa acontecesse: não se misturem! (não façam como eles fazem). O próprio Deus ensinou ao seu povo a adorá-lo; imitar outros povos, mesmo que para adora a Deus, seria como um pecado de rebeldia, pois eles estariam rejeitando os ensinamentos de seu Deus, o Senhor.
Como fazemos isso hoje em dia. Vamos fazer paródia daquela música que tá fazendo o maior sucesso; vamos criar uma balada gospel. E muitas outras idéias. É verdade estamos no tempo da graça, e não da Lei, mas o Senhor ainda exige reverência no nosso comportamento.
O apóstolo Paulo já advertia aos cristãos em Corinto "Mas, faça-se tudo decentemente e com ordem" (1 Coríntios 14.40). Algumas pessoas levam o texto ao pé-da-letra: "faça-se tudo". Não é bem assim; Deus não é incoerente. Quanto a esse "tudo" devemos confrontá-lo com os ensinamentos escritos no resto de toda a Bíblia.
Moisés também advertiu aos israelitas de outra maneira: "não continuem fazendo como fazem hoje". Deus exige renovação de nossas vidas e mudança de comportamento. As vezes passamos por situações que nos exigem improvisar algumas coisas, como por exemplo, Jonas, quando orou dentro do ventre do peixe. Algumas pessoas usam esse texto para justificar a idéia de que podemos orar de qualquer maneira (deitado, por exemplo).
O povo israelita quando esteve peregrinando no deserto recebeu ordens de Deus de como deveriam proceder com a adoração e os holocaustos. Porém, o próprio Deus disse-lhes que quando chegassem a terra em que habitariam definitivamente (terra prometida a Abraão, Isaque e Jacó) deveriam mudar os seus costumes. Deixa de lado o improviso e fazer da forma como Deus merece.
Resumindo, devemos sempre apresentar a Deus o que temos de melhor em cada situação. Se temos pouco, que nossa oferta seja o nosso melhor, se porém, temos muito, que seja oferecido cem vezes melhor. E não nos deixemos contaminar com os costumes de outros povos (nosso caso, o mundo/pecado) em nossa maneira de adorar a Deus. Ele é santo!
Deus abençoe vocês com todas as bênção celestiais. Amém!
quarta-feira, 9 de julho de 2008
Limpando a entrada da casa
Se você mora ou já morou sozinho vai entender o que quero dizer. Minha mãe está viajando a um mês, foi ajudar minha irmã que teve seu segundo filho. Estou muito feliz por ela, e compreendo minha irmã, mesmo casada o cuidado da mãe ali ao lado é muito importante.
Bem, estamos em casa só eu e meu pai. Há um mês. Dá pra imaginar o estado que está a casa, não é? Até que nos esforçamos pra manter um mínimo de limpeza, mas é difícil. Até limpamos, mas nunca fica do mesmo jeito.
Estava varrendo a casa dia desses e percebi que por mais que eu limpasse do lado de dentro (quartos, salas, varanda) em pouco tempo tudo estava sujo de novo. Mas porquê? Era necessário varrer do lado de fora da casa. Se eu não varresse a sujeira da calçada, varanda, e demais acessos da casa, e não mantivesse a porta fechada, era certeza, a sujeira entraria na casa, e a limpeza do lado de dentro seria posta a perder.
Foi aí que entendi o cuidado da minha mãe: "deixe essa porta fechada"! Normalmente, eu limpo dentro, e ela fora. Entenderam o motivo da minha descoberta tardia não é? Nunca havia prestado atenção de como é importante cuidar das entradas.
Inevitavelmente, o Espírito Santo me trouxe a mente a analogia com nossa vida espiritual. É preciso cuidar das entradas. O salmista afirmou "Não porei coisa torpe diante dos meu olhos" (Salmo 101.3).
Devemos ler a Bíblia, orar, jejuar, buscar a Deus, ir à igreja, reconhecer nossos pecados e pedir perdão. Isso é varrer a casa pelo lado de dentro. O apóstolo Pedro afirma em sua segunda carta que aquele que conhece o evangelho e o nega, retomando práticas antigas, é semelhante ao cão que retorna ao seu vômito ou a porca que retorna a lama (cf. 2 Pedro 2.22). Ou seja, não adianta pedir perdão e voltar a cometer os mesmos erros depois.
Portanto, devemos manter puros nosso olhos, mãos, ouvidos e boca. Todos os nossos sentidos devem ser santificados. Assim, evitaremos que a sujeira que vem de fora entre em nós, que somos templo e morada do Espírito Santo.
Deus abençoe a você e sua família!
Bem, estamos em casa só eu e meu pai. Há um mês. Dá pra imaginar o estado que está a casa, não é? Até que nos esforçamos pra manter um mínimo de limpeza, mas é difícil. Até limpamos, mas nunca fica do mesmo jeito.
Estava varrendo a casa dia desses e percebi que por mais que eu limpasse do lado de dentro (quartos, salas, varanda) em pouco tempo tudo estava sujo de novo. Mas porquê? Era necessário varrer do lado de fora da casa. Se eu não varresse a sujeira da calçada, varanda, e demais acessos da casa, e não mantivesse a porta fechada, era certeza, a sujeira entraria na casa, e a limpeza do lado de dentro seria posta a perder.
Foi aí que entendi o cuidado da minha mãe: "deixe essa porta fechada"! Normalmente, eu limpo dentro, e ela fora. Entenderam o motivo da minha descoberta tardia não é? Nunca havia prestado atenção de como é importante cuidar das entradas.
Inevitavelmente, o Espírito Santo me trouxe a mente a analogia com nossa vida espiritual. É preciso cuidar das entradas. O salmista afirmou "Não porei coisa torpe diante dos meu olhos" (Salmo 101.3).
Devemos ler a Bíblia, orar, jejuar, buscar a Deus, ir à igreja, reconhecer nossos pecados e pedir perdão. Isso é varrer a casa pelo lado de dentro. O apóstolo Pedro afirma em sua segunda carta que aquele que conhece o evangelho e o nega, retomando práticas antigas, é semelhante ao cão que retorna ao seu vômito ou a porca que retorna a lama (cf. 2 Pedro 2.22). Ou seja, não adianta pedir perdão e voltar a cometer os mesmos erros depois.
Portanto, devemos manter puros nosso olhos, mãos, ouvidos e boca. Todos os nossos sentidos devem ser santificados. Assim, evitaremos que a sujeira que vem de fora entre em nós, que somos templo e morada do Espírito Santo.
Deus abençoe a você e sua família!
quinta-feira, 19 de junho de 2008
Profecias de prosperidade
"Mas o profeta que profetiza prosperidade será reconhecido como verdadeiro enviado do Senhor se aquilo que profetizou se realizar" (Jeremias 28.9).
Teologias da prosperidade, uma pregação incrivelmente adequada para um mundo que em sua maioria é capitalista e vive em busca do acúmulo de bens e riquezas. Não conheço muito bem os detalhes do que ela prega, não vou aqui refutá-la.
Meu objetivo é simplesmente de dizer o mesmo que disse Jeremias, toda profecia será reconhecida como verdadeira se cumprir-se. E ainda mais, o profeta será reconhecido como enviado do Senhor se a profecia for verdadeira.
Jesus disse o seguinte no Evangelho segundo João: "Mas quando o Espírito da verdade vier, ele os guiará a toda a verdade. Não falará de si mesmo; falará apenas o que ouvir, e lhes anunciará o que está por vir" (João 16.13). O texto afirma o seguinte: todo profeta verdadeiro não fala de si mesmo, porém fala daquilo que o Espírito da verdade o revelou. Assim, tudo quanto falar que há de vir, virá, pois foi dito por Deus.
Se alguém cria profecias, essa pessoa será desmascarada quando o que falou não se cumprir. Mas, todo aquele que profetiza em nome de Deus, segundo a voz do Espírito Santo, não será envergonhado, pois o Senhor é fiel para cumprir tudo o que prometeu.
Se receber uma profecia de prosperidade, faça como fez o profeta Jeremias na história desse capítulo; ele ouviu e disse "Amém! Que assim faça o Senhor!" (versículo 6), "... diante disso o profeta Jeremias retirou-se" (versículo 11). Ele simplesmente ouviu e ficou quieto, esperou que o Senhor confirmasse em seu coração a palavra dita pelo profeta, ou que esta se cumprisse. O resultado? Deus repreendeu o falsos profeta como agitador de rebeliões, e naquele mesmo ano ele morreu.
Nunca houve tantos falsos profetas como em nossos dias, pois "e numerosos falsos profetas surgirão e enganarão a muitos" (Mateus 24.11). Estamos vivendo os últimos tempos; Jesus está muito perto de voltar para nos buscar, a sua Igreja.
Que cada dia mais possamos nos apegar a Cristo e reconhecer as suas palavras, porque a ovelha reconhece a voz de seu pastor. Que nenhuma falsa promessa venha a nos enganar e derrubar. Deus é maior e sempre estará conosco, se buscarmos a Ele de todo o nosso coração.
Deus abençoe a você e sua família. Até a próxima!
segunda-feira, 16 de junho de 2008
A prova de Jó
Melhor eu explicar logo o título. Calma! Não estou chaguento, nem minha família morreu. Mas nas últimas semanas aprendi algo muito precioso. Vamos dar uma olhada no texto bíblico.
"Então Jó respondeu ao Senhor:
"Sei que podes fazer todas as coisas; nenhum dos teus planos pode ser frustrado. Tu perguntaste: 'Quem é esse que obscurece o meu conselho sem conhecimento?' ...
"Meus ouvidos já tinham ouvido falar a teu respeito, mas agora os meu olhos te viram. Por isso menosprezo a mim mesmo e me arrependo" (Jó 42.1-3,5,6).
Jó era um homem justo e sincero que buscava continuamente a Deus. Porém, Deus, em sua soberania, resolveu permitir que viesse tremenda prova sobre Jó. Ele perdeu tudo o que tinha: família, casa, terras, empregados, gado, até a própria saúde. Os únicos amigos que apareceram (Bildade, Elifaz e Zofar) em vez de consolá-lo, acusavam-no de estar em pecado, e de estar sendo castigado por Deus. Jó, no entanto, procurava se justificar com todos os argumentos possíveis.
Ao final da história, Deus falou a Jó e aos seus três amigos. Jó foi tremendamente repreendido por não entender a soberania de Deus.Ele passou por tudo aquilo simplesmente porque Deus quis mostrar a ele quem é que estava no controle de tudo; quem regia todo o Universo. Quanto aos amigos, foram igualmente repreendidos porque não deram os conselhos corretos e falavam de Deus como um perverso carrasco, que tem prazer em castigar.
Não cheguei a 10% da situação que Jó enfrentou. Mas vi muitos dos meus planos para este ano irem por água abaixo ou ficarem atolados. Eu dizia comigo mesmo e a Deus: "Senhor, já chegamos a metade do ano e nada tem acontecido ou dado certo". Procurava o que estava errado em mim; tentava encontrar pecados que eu não tinha confessado a Deus; só podia haver algo de errado para eu ainda não ter recebido a minha vitória.
Ah, meu amado irmão, eu fiz como Jó. E da mesma maneira, fui repreendido pelo Senhor. Todos que estavam próximos a mim, as pessoas que eu mais confiava foram sendo afastadas, uma a uma, até que eu me entregasse completamente a Deus e conversasse com ele. Ele me deixou só, para que fossemos só eu e ele. Como Deus é maravilhoso!
Mas, ontem o meu Deus falou grandemente comigo, e eu sei que eu nunca vou estar só, porque ele está comigo. Eu tive um grande encontro com Deus. E eu sei que a minha vitória já está chegando, em muito breve. E mesmo assim, nada há que se compare com a glória dos céus, se eu permanecer fiel até o fim. Vem, Senhor Jesus!
Deus abençoe a todos vocês. Tenham uma semana na Paz de Cristo!
quinta-feira, 5 de junho de 2008
O meu Pastor
Desde bem pequeno meus pais me ensinaram a recitar o famoso Salmo 23. Mas, só agora, depois de adulto, é que estou começando a entender o que o texto diz.
Como ainda estou em fase de aprendizado hoje vou apenas compartilhar o salmo com vocês. Não vou dissertar nada. Leia e, se ainda não o conhece, e leia também se já conhece para aprender junto comigo.
"O Senhor é o meu Pastor e nada me faltará.
Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente às águas tranqüilas.
Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça por amor do Teu nome.
Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte não temeria mal algum, porque Tu estás comigo; a Tua vara e o Teu cajado me consolam.
Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda.
Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão por todos os dias da minha vida; e habitarei na casa do Senhor por longos dias." (Salmo 23)
Que Deus abençoe vocês! Grande abraço!
segunda-feira, 2 de junho de 2008
Mexendo com a pessoa errada
Muitas pessoas não sabem mais o que significa "ter respeito". A "liberdade de expressão" passa a ser interpretada como: eu posso dizer o que eu quiser sobre qualquer pessoa.
Bem, Deus não pensa assim.
Moisés foi um grande líder do povo de Deus tinha grande com Ele grande intimidade. Mas, quando se casou com uma etíope, Miriã e Arão, resolveram criticá-lo fortemente. "Será que o Senhor tem falado apenas por meio de Moisés? - perguntaram eles. Também não tem falado por meio de nós?" (Números 12.2).
O texto diz ainda "e o Senhor ouviu isso". Nos versículos 4 à 9, o Senhor chama os três, e repreende Miriã e Arão, porque criticaram a Moisés, sendo este um servo fiel a Deus.
"Ouçam as minhas palavras: Quando entre vocês há um profeta do Senhor, a ele me revelo em visões, em sonhos falo com ele. Não é assim, porém, com meu servo Moisés, que é fiel em toda a minha casa. Com ele falo face a face, claramente, e não por enigmas; e ele vê a forma do Senhor. Por que não temeram criticar meu servo Moisés?' Então a ira do Senhor acendeu-se contra eles, e ele os deixou".
Miriã foi ferida com lepra, porém Moisés saiu em sua defesa e orou a Deus que tivesse misericórdia dela. Assim, Deus determinou que ela ficasse afastada do povo por sete dias, e depois ficou sarada.
Deus não aceita que ninguém critique àquele a quem Ele escolheu. "Mas aquela pessoa está em pecado". Sim, e você acha por acaso que Deus não sabe? Deixe que Ele vai fazer o que deve ser feito, pois Ele é o único Justo.
Se alguém foi escolhido por Deus para fazer algo, não critique. Mesmo que pareça estar em pecado ou até que você tenha toda a certeza e até provas, não faça nada. Entregue a Deus, e que Ele julgue.
Deus nos abençoe e nos ensine a frear a nossa língua. Até a próxima!
segunda-feira, 26 de maio de 2008
O justo sabe esperar
Como membro da Assembléia de Deus, quero deixar aqui os meus parabéns à essa igreja que completa 90 anos de sua fundação no estado no RN. É para glória de Deus que uma igreja permanece por tanto tempo e é a que mais cresce no Brasil. Vale lembrar que tudo começou com a obra missionária de dois suecos: Daniel Berg e Gunar Vingren. Glória a Deus por tudo!
Mas, vamos ao texto de hoje.
"1 Não se aborreça por causa dos homens maus e não tenha inveja dos perversos; 2 pois como o capim logo secarão, como a relva verde logo murcharão.
"3 Confie no Senhor e faça o bem; assim você habitará na terra e desfrutará segurança.
"4 Deleite-se no Senhor, e ele atenderá aos desejos do seu coração.
"5 Entregue o seu caminho ao Senhor; confie nele, e ele agirá: 6 ele deixará claro como a alvorada que você é justo...
"7 Descanse no Senhor e aguarde com paciência;...
"8 Evite a ira e rejeite a fúria; não se irrite: isso só leva ao mal." (Salmos 37.1-8)
Olhando assim o texto parece até que é uma nova versão dos Dez Mandamentos. Mas esse texto não foi Moisés quem escreveu, mas o salmista e rei Davi. Nessa ordem mesmo, salmista e rei, pois antes dele ser ungido rei, ele já dedicava sua vida aos salmos em louvor a Deus.
Davi soube muito bem o que era passar por lutas. Desde de pequeno, quando pastor de ovelhas, lutou contra urso e leão para defender o rebanho. Depois, o gigante Golias. Depois, o próprio rei de Israel, Saul, com todo o seu exército perseguiu-o e queria matá-lo. Mesmo depois de assumir o trono, o então rei Davi, foi vítima de várias rebeliões que queriam lhe tirar a coroa e a vida.
Depois de apresentar um currículo desses, acho que ele está apto a dizer que alguém deve confiar em Deus.
Davi escrevia salmos como esse para falar a nós como se estivesse falando às suas ovelhas: confie, deleite-se, descanse, calma...
Como é tranquilizante saber que podemos confiar inteiramente em ensinamentos como o do verso 7 "Descanse no Senhor e aguarde com paciência". Veja um pouco antes, no verso 6, Deus é quem nos fará justiça, e mostrará que somos justos.
Opa! Deus, o próprio Soberano, mostrará que somos justos. Então qual o nosso dever? Sermos justos! Se não formos justos, não adianta esperar o socorro de Deus. "Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça" (Mateus 6.33a).
Primeiro, temos a obrigação de apresentar nossa vida em retidão a Deus, e quem nos garante isso é Jesus Cristo, que nos ensina a andar corretamente e corrige o nosso caminho quando clamamos a ele. Daí então, o Senhor ouvirá o nosso pedido de socorro, e nos exaltará à frente de nossos inimigos.
Medite também nesse lindo salmo. Tarefa de casa.
Deus abençoe a você e sua família. Até a próxima!
segunda-feira, 19 de maio de 2008
A parábola do golpe do baú
Havia em uma certa cidade um médico muito famoso e rico. Ele conheceu uma mulher indigna; olhou para ela com amor, restaurou-a, e casou-se com ela. Ela o amava imensamente por causa do maravilhoso amor demonstrado pelo homem.
Sendo ele homem rico, e vendo que a mulher o procurava agradá-lo, a cobria de presentes, mesmo assim, ela nunca se apegou a isso, e amava seu esposo cada dia mais, mesmo se algum dia ele parasse de presenteá-la.
Um dia porém, a mulher ficou muito doente, e mesmo o médico realizando todos os procedimentos possíveis, ela morreu. Ele ficou muito triste. Passou vários anos sozinho. Certo dia, uma outra mulher, igualmente indigna, aproximou-se do médico com intenção de casar-se com ele.
Ela era uma mulher má, e sua intenção era ficar rica através do médico. Ela não o amava, mas sabia que casando-se com ele, receberia tantos presentes como a falecida esposa recebera. Após algum tempo, a astuta mulher conseguiu envolver o médico, e os dois se casaram.
Moraram juntos, e assim como ela imaginava aconteceu. O médico a enchia de presentes, sempre os melhores e mais caros. Ela amava os presentes, porém, não a ele.
O médico, apesar de haver se envolvido em tal engano, era homem sábio, e observou a atitude e a real intenção de sua atual mulher. Ficou indignado. Advertiu-a severamente, acabou o casamento, e entregou-a ao juiz da cidade, que ao ouvir as partes, julgou a mulher culpada e a condenou a total isolamento.
Àqueles que se aproximam de Deus por amor, e entregam suas vidas e o buscam em reconhecimento por tudo que Ele fez e é, o Pai derrama as bênçãos dos céus como presente; da mesma forma que o médico agiu com a mulher que o amava. Porém, aqueles que usam "fórmulas" para atrair prosperidade para si mesmos, estão atraindo condenação, assim como a mulher astuta, e serão condenados ao castigo eterno.
Deus não quer que alguém o busque porque quer ser abençoado. Mas os verdadeiros adoradores, adoram a Deus porque Ele os amou primeiro, e se entregou à pagar o preço por nós. E, pela Sua infinita misericórdia, ele concede bênçãos.
"Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas" (Mateus 6.33).
sexta-feira, 16 de maio de 2008
Fique informado
Olá meus queridos irmãos e amigos.
Hoje quero deixar uma dica pra você que possui conta no Google. Se você tem orkut, gmail, blog, ou participa de qualquer outro serviço da Google, você possui uma conta.
Existe um serviço muito bacana chamado Google Reader. Nele você pode cadastrar os blogs que você mais gosta e através dele ficar sabendo quando há novas postagens. É bem simples.
O acesso é através de http://www.google.com.br/reader
Por hoje é só. Segunda-feira trarei um novo texto para nós. Continuem orando por mim. Que Deus abençoe você e sua família!
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segunda-feira, 12 de maio de 2008
É diferente
"E, daí a pouco, aproximando-se os que ali estavam, disseram a Pedro: Verdadeiramente também tu és deles, pois a tua fala te denuncia" (Mateus 26.73).
"Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo." (II Coríntios 5 : 17)
O que desejo trazer hoje para nossa meditação, se baseia nesses dois textos acima.
Sabe quando a gente vai andando na rua e alguém fala "olha! lá vai a(o) irmã(o)". Normalmente isso não é dito como elogio, mas como crítica, porque aquela pessoa se veste diferente ou se comporta diferente.
Certa vez eu estava lendo esse texto do evangelho segundo Mateus, e fiquei comparando conosco hoje em dia. Será que alguém poderia dizer de nós como disse com Pedro: "tua fala te denuncia que tu és um deles"?
Amados, no segundo versículo que citei, o apóstolo Paulo nos adverte que se estamos em Cristo somos novas criaturas. Portanto, todo o nosso modo de vida deve ser diferente do que era, ou de como o mundo diz que deve ser.
Os padrões que o mundo dita, se estiverem em desacordo com a Bíblia, devem ser ignorados por nós, Igreja de Cristo.
Há pouco tempo que ouvi um grupo de amigas conversando e criticando a atitude de uma delas que, estando no cinema, ao ver uma determinada cena exclamou "misericórdia!". Essa palavra é típica dos crentes. E as amigas tiveram vergonha. Por quê? O que há de errado em se denunciar crente?
Nossas palavras, nosso modo de falar, nosso comportamento, nossas roupas, tudo isso, deve nos denunciar. Que tudo seja para a glória de Deus. Que a nossa vida seja dedicada a levar o evangelho de Cristo, de toda forma possível.
Que o Espírito Santo nos ensine a nos portarmos de tal maneira que onde a gente vá possam dizer de nós "lá vai a(o) crente"! Que a nossa fala nos denuncie, assim como disseram de Pedro, mas que, diferente da atitude dele, que não venhamos a negar a Cristo, mas confirmar "sim, sou crente, sou diferente, porque Jesus me mudou".
Continuem orando por mim. Deus abençoe você e sua família. Até a próxima!
quinta-feira, 8 de maio de 2008
Certeza de salvação
Estava orando esta semana pela manhã, e no momento que agradecia a Deus pelo sacrifício de Jesus pelo qual podemos ser salvos, o Espírito Santo me alertou sobre a certeza desta salvação.
É comum quando se pergunta nas reuniões evangélicas "quem tem certeza que vai pra o céu?" muitas mãos serem levantadas. Pelo que fui alertado, muita gente está respondendo que gostaria de ter essa certeza; mas de fato, pode estar se enganando.
A Bíblia diz que subirão aqueles que forem fiéis até a morte e guardarem a mensagem das Boas Novas de Cristo (Apocalipse 2.10).
Daí comecei a pensar que quando a pergunta é feita (à pouco citada acima), os ouvintes rapidamente se avaliam e então levantam a mão ou não.
Nos quesitos da avaliação, dois são pouco lembrados.
"Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me" (Mateus 25.34-36).
Esta é a primeira; e, também vejamos a segunda:
"Qual, pois, destes três te parece que foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos salteadores? E ele disse: O que usou de misericórdia para com ele. Disse, pois, Jesus: Vai, e faze da mesma maneira" (Lucas 10.36,37).
E Jesus conclui da seguinte maneira: "Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes" (Mateus 25.40).
Ou seja, não basta apenas ter uma vida certinha. É necessário que nós pratiquemos o amor de Deus entre nossos semelhantes, isto é, na igreja - entre os irmãos que necessitam de ajuda, agindo como corpo; e com os desconhecidos - assim como o samaritano agiu com o viajante.
Agora sim. Acrescentando esses quesitos de avaliação, ainda estamos aprovados e preparados para o arrebatamento da Igreja?
Corramos, porque o dia está muito próximo. Grande abraço a todos!
segunda-feira, 5 de maio de 2008
"Eu não tive escolha"...
"Disse Samuel: você agiu como tolo, desobedecendo ao mandamento que o Senhor, o seu Deus, lhe deu; se você tivesse obedecido, ele teria estabelecido para sempre o seu reinado sobre Israel. Mas agora o seu reinado não permanecerá; o Senhor procurou um homem segundo o seu coração e o designou líder de seu povo, pois você não obedeceu ao mandamento do Senhor." (1 Samuel 13.13,14)
Vamos ao resumo dessa história:
Israel estava se preparando para guerrear contra os filisteus. Saul era o rei israelita na época. Todo o exército estava acampado esperando a ordem para ir ao confronto. Saul esperou por sete dias para que Samuel chegasse e consultasse a Deus se eles deveriam atacar ou não. Os filisteus tinham um exército tão numeroso quanto a areia da praia (cf. versículo 5).
Saul, como rei, se viu obrigado a não esperar mais por Samuel e tomar uma decisão (cf.versos 11 e 12). Parecia tudo certo: os filisteus estão para nos atacar e eu não consultei a vontade de Deus; não posso mais esperar; não tenho escolha; vou agir eu mesmo. Este foi o pensamento de Saul. E assim ofereceu um sacrifício a Deus para consultá-lo; porém, esta era uma tarefa exclusiva dos profetas e sacerdotes.
A resposta de Samuel? Você já sabe. Foi o texto com que iniciei este post.
Freqüentemente ouvimos isso, e até dizemos também para justificar algo: eu sei que não foi certo; mas, não tive escolha.
O profeta Samuel foi claro: certo é certo, errado é errado. Deus nos prova nessas situações para ver se seremos fiéis ou não.
Não devemos ser tolos como Saul. Ele teve de sofrer as conseqüências de seus atos. Deus o abandonou em seu reinado, por causa de sua desobediência.
Sempre temos escolhas. Olhando hoje, Saul poderia ter ficado simplesmente parado. Se Israel é o povo de Deus, então Ele se responsabilizaria. De alguma forma teria dado o "sinal verde" para Saul e todo o exército.
Lembrem-se: "A obediência é melhor do que o sacrifício... Pois a rebeldia é como o pecado da feitiçaria, e a arrogância como o mal da idolatria." (1 Samuel 15.22,23)
quarta-feira, 30 de abril de 2008
Advogado, juiz, réu...
Como amanhã é feriado nacional e não acesso a internet, vou adiantar o post de amanhã.
"Se um homem pecar contra outro homem, os juízes poderão intervir em seu favor; mas, se pecar contra o Senhor, quem intercederá por ele?" (I Samuel 2.25)
Tanto tem se falado ultimamente em juízes, advogados e réus por causa do caso "Isabela", que resolvi aproveitar esse clima para falar de um outro caso.
Houve uma época em Israel que o povo foi liderado por juízes levantados por Deus, quando não haviam reis e, Moisés e Josué, que foram os grandes líderes do povo na peregrinação para a Terra Prometida, já haviam morrido.
Esses juízes tinham mais o papel de "botar ordem na casa" do que de ensinar e guiar o povo.
O texto acima é uma fala do sacerdote Eli aos seus filhos Hofni e Finéias, os quais estavam pecando de forma iníqua. Mas, podemos trazer para os dias de hoje, com algumas pequenas adaptações.
Em primeiro lugar, o texto deixa uma coisa clara: quem peca contra um homem, peca contra seu semelhante; quem peca contra Deus, peca contra o Soberano do Universo. Quem seria maior do que Ele para que pudesse fazê-lo mudar de idéia?
"Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna." (João 3.16)
"Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça." (1 João 1.9)
"Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai: Jesus Cristo, o justo." (1 João 2.1)
A resposta da pergunta nos dias de hoje é: o Amor de Deus! Deus nos ama tanto que oferece perdão a todo aquele que se arrepender sinceramente e reconhecer o sacrifício de Jesus, aceitando-o como Senhor e Salvador de sua vida.
O cenário está montado então:
* o réu: nós (toda a humanidade);
* a promotoria: o Diabo;
* acusação: pecado ou, desobediência!
* o juiz: Deus;
* o advogado: Jesus, o justo;
Ah! Já quer saber o resultado? Sim, já temos. "Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito" (Romanos 8.1).
Que Deus nos fortaleça pra que possamos obedecer e fazer tudo aquilo que nosso advogado nos diz, para que sobre nós não venha nenhuma acusação.
Que a graça e a Paz de Deus esteja sempre com vocês.
segunda-feira, 28 de abril de 2008
Jesus em roda de pecadores
"Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer na Lei do Senhor, e na Sua Lei medita de dia e de noite" (Salmo 1.1,2).
Davi escreveu este salmo, sem dúvida alguma, inspirado por Deus. Bem-aventurado, ou ainda, mais do que feliz! é aquele que se afasta dos ímpios, não gasta seu tempo em sua companhia; porém, este homem, medita na Lei do Senhor de dia e de noite.
"E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando". "E disse-lhes: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela". "Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais" (João 8.4,7,11).
"E eis que havia ali um homem chamado Zaqueu; e era este um chefe dos publicanos, e era rico". "E Jesus lhe disse: 'Zaqueu, desça depressa. Quero ficar em sua casa hoje'". "Jesus lhe disse: 'Hoje houve salvação nesta casa!'" (Lucas 19.2,5,9)
A maioria de nós já foi convidada por nossos colegas de trabalho ou faculdade/escola para ir a um churrasco, ou barzinho, ou qualquer outra festa. O que a Bíblia fala sobre isso? Devemos aceitar ou não?
O primeiro texto que citei é bem claro: mais do que feliz é o homem que não anda com o ímpio, mas dedica o seu tempo ao Senhor. Esse mandamento (apesar de não estar entre os Dez Mandamentos), as vezes é mal interpretado.
Jesus nos deu a correta interpretação, daí a citação dos dois textos que fiz em seguida. E o que Ele nos ensinou foi: os ímpios devem ser evangelizados!
"E os fariseus, vendo isto, disseram aos seus discípulos: Por que come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores? Jesus, porém, ouvindo, disse-lhes: Não necessitam de médico os sãos, mas, sim, os doentes" (Mateus 9.11,12).
Jesus andou em companhia de ímpios e pecadores; porém, após o encontro com o Mestre, suas vidas eram mudadas completamente. A vida de pecado era deixada para trás. Havia arrependimento. Cura da alma dominada pelo pecado.
Se não for para causar a mudança que Jesus causava, faça como os fariseus da época de Jesus: simplesmente ignore os pecadores; deixe-os morrer sem salvação. Desobedeça a Deus, ou imite a atitude Jesus. Faça diferença na vida dos que estão distante de Deus. Não ande com os ímpios; ao contrário, guie eles até Jesus.
Se você me permite compartilhar um conselho com você: freqüente apenas lugares que agradem ao Senhor, assim como Jesus fez e faria em seu lugar. Mas, não ignore os ímpios, guie eles, conquiste-os para o Reino de Deus.
Que Deus seja glorificado em nossas vidas. Amém.
quinta-feira, 17 de abril de 2008
O Filho Pródigo - adaptação (continuação)
Como essa é uma adaptação de uma parábola, continua sendo uma parábola. E tem um significado.
Meu amado irmão, ouça o que Deus tem a nos dizer.
O filho pródigo foi aceito novamente em casa por seu pai mesmo após ter cometido um grande pecado. O mesmo aconteceu conosco. Deus nos ofereceu salvação estando nós ainda perdidos no pecado (Efésios 2.1).
Porém, o filho em questão não se arrependeu e não deixou de ser pródigo. Ao se deparar mais uma vez com a riqueza de seu pai, ele põe-se a esbanjar. Esquece a condição em que estava há pouco tempo atrás. Esquece o grande amor e misericórdia que seu pai lhe ofereceu. Esquece que deve ao pai gratidão pelo resto de sua vida, pois estava morto e reviveu (Lucas 15.32).
Ele não tinha o menor direito a nada! Deveria simplesmente gastar seu tempo em conhecer a vontade de seu pai e agradá-lo a qualquer custo. Pois quem ele era a pouco tempo e quem ele se tornou? Um cuidador de porcos estava de volta à mesa de seu pai (Lucas 15.15).
Recentemente ouvi alguém dizer: "Você tem direito. Você é filho de Deus. Exija seu direito de filho. Deus vai te dar o que você precisa, o que você pedir. Não ore dizendo: se for da vontade de Deus, que isto aconteça. Não! Determine. A vitória é sua. Você é mais do que vencedor. Expulse o mal. Você tem autoridade. Na casa de seu pai você não tem liberdade de desfrutar de tudo? Então faça o mesmo com Deus. Ele é seu Pai. Tome posse."
Meu irmão, quem somos nós?
Poderia, por acaso, Deus ser exigido? (Mateus 4.10b) Poderíamos nós determinar alguma coisa? Poderíamos não consultar a vontade de Deus sobre alguma coisa? Paulo nos alerta sobre isso, ensinando que em tudo devemos dizer: "se for da vontade Deus. Se assim Deus quiser".
Vou encerrar deixando uma pergunta que fizeram na EBD (Escola Bíblica Dominical) em minha igreja: "se não houvesse a promessa de ir morar no céu e uma vida eterna, você ainda serviria a Deus? Você aceitaria servir simplesmente em gratidão pelo sacrifício de Jesus para restaurar a nossa comunhão com Deus, o Pai?"
Meu querido irmão, que o sentimento de gratidão inunde o nosso coração e nos faça entender que Deus nos ama demais. Que esse amor nos constranja em nossas atitudes egoístas de nos acharmos alguma coisa perante Deus.
Se podemos curar, libertar de demônios, pregar o Evangelho, batizar, isso não é por poder nosso, nem muito menos Deus nos deu. Ele nos deu o direito de usar o NOME dele. Ele não nos deu uma porção de poder. Toda a glória é de Deus. Sempre quando formos orar intercedendo a Deus, devemos deixar claro que o que vier a acontecer foi feito por Deus, e que ele poderia ter usado qualquer outro instrumento para operar a sua vontade.
O direito que temos é de entrar na presença de Deus, debaixo da proteção do sangue de Jesus Cristo, e adorá-lo por que seu amor é imenso e Ele nos salvou da perdição.
Não exija, irmão, agradeça! Não determine, peça! Não use a autoridade, invoque o nome que é sobre todo nome, Jesus Cristo. Sempre diga: "se for da vontade de Deus" antes de orar por algo. E sempre dê a glória para Ele.
Vamos deixar de ser filhos pródigos, e vamos ser filhos agradecidos!
Grande abraço, continuem orando por mim, e Deus abençoe a vocês.
segunda-feira, 14 de abril de 2008
O Filho Pródigo - adaptação
Se você não conhece a parábola do Filho Pródigo, aquela que foi contada por Jesus durante seu ministério, dê uma rápida lida nela antes de continuar a leitura deste post. O texto encontra-se em Lucas 15.11-32.
Deixei minha imaginação voar um pouco e fiquei pensando se essa história se passasse nos dias atuais. E imaginei alguns comportamentos para o filho pródigo. Aliás, próprios de sua personalidade, já que pródigo significa "esbanjador" - descobri isso agora; depois de tanto tempo olhei no dicionário o que significa essa palavra.
Mas, vamos lá. Ele foi recebido em casa com festa! A princípio ficou constrangido com tão grande demonstração de amor por seu pai. Poucos dias depois, alguns velhos amigos começaram a perguntar a ele: "você já ganhou um carro novo? Como não?! Você não mora novamente com seu pai? Então peça a ele. Você tem direito!". O filho ficou um pouco confuso, mas com tamanha empolgação de seus amigos e ele pediu ao seu pai um carro novo. E, recebeu.
Depois, os pedidos continuaram vindo e fazendo a lista crescer ainda mais: apartamento, faculdade cara, festas, roupas, viagens, relógios, celulares, uma grande mesada, etc.
A lista crescia assustadoramente. E ele havia rapidamente se acostumado com a idéia proposta por seus amigos. Era boa: "sou filho de meu pai, tenho direito a ter tudo aquilo que ele possa me dar. Se ele me ama ele vai me dar".
Quando foi re-aceito em casa por seu pai, foi lhe dada uma grande festa, roupas novas e um anel (Lucas 15.22). O filho pródigo, que a princípio ficou constrangido com tal recepção, acabou tornando aquele fato parte de seu dia-a-dia.
Seu pai sabia o que estava acontecendo e não gostava da atitude de seu filho. Como ele poderia ter ignorar tudo o que aconteceu e agir de tal forma a falar com seu próprio pai apenas para pedir e exigir? Como ele poderia desonrar seu pai a tal ponto?
Sendo homem justo, o pai repreendeu o filho pródigo e lhe ofereceu mais uma chance para corrigir suas atitudes. Caso contrário, seria o fim de seu relacionamento com seu pai.
(continua... )
quinta-feira, 10 de abril de 2008
Salmo 101
Hoje vou fazer alguns comentários sobre um dos Salmos do rei Davi. Achei esse texto fantástico e riquíssimo. Espero que gostem também. Então, vamos lá vendo verso à verso.
1 Cantarei a misericórdia e o juízo; a ti, SENHOR, cantarei.
Deus é amor e misericórdia; é verdade. Mas, Davi viu a essência de Deus; Ele tanto nos ama que Ele é justo. Sempre agirá com retidão em fidelidade a Si próprio.
2 Portar-me-ei com inteligência no caminho reto. Quando virás a mim? Andarei em minha casa com um coração sincero.
Se Salomão foi o homem mais sábio da história (e foi), Davi também passou perto disso. Um das maiores provas de inteligência é não brigar contra os fatos. Davi sabia que andar no caminho reto que Deus havia estabelecido para todo o Israel era uma atitude inteligente.
Davi também acertou em, a partir de dentro de sua própria casa, cultivar um coração sincero. Mas, ele teve de errar feio! É verdade; e logo se arrependeu e orou a Deus. =)
3 Não porei coisa má diante dos meus olhos. Odeio a obra daqueles que se desviam; não se me pegará a mim.
Deus ama àquele que propõe em seu coração a se afastar do mal, e viver em santidade.
4 Um coração perverso se apartará de mim; não conhecerei o homem mau.
5 Aquele que murmura do seu próximo às escondidas, eu o destruirei; aquele que tem olhar altivo e coração soberbo, não suportarei.
Não existe coisa pior do que murmurar do próximo às escondidas. Se não tem nada de bom para falar de seu próximo, então não se refira a ele. Deus abomina esse comportamento.
6 Os meus olhos estarão sobre os fiéis da terra, para que se assentem comigo; o que anda num caminho reto, esse me servirá.
7 O que usa de engano não ficará dentro da minha casa; o que fala mentiras não estará firme perante os meus olhos.
Devemos aprender e praticar da justiça de Deus. Se Ele considera algo errado e abominável, é esse mesmo comportamento que devemos ter quanto a essas coisas.
Nosso Deus se alegra em nos ver em conversas que nos edificam, louvam a Ele e transformam vidas para o Seu reino. Cuidado com conversas que não levam a canto nenhum, ou pior! as que levam ao lugar errado.
8 Pela manhã destruirei todos os ímpios da terra, para desarraigar da cidade do SENHOR todos os que praticam a iniqüidade.
Daqui já fica a deixa para a próxima postagem nesse blog. Deus ama o ímpio, assim como a todos nós, porém odeia suas atitudes de iniqüidade e as reprova.
Deus continue abençoando você e sua família. Grande abraço e até a próxima!
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